Uma lenda que é bastante conhecida é, que no ano de 535 a.c, na Etiópia, pastores viam suas cabras alteradas depois de comerem frutos vermelhos do pasto.
Pela influência dos monges naquela época, o pastor levou esses frutos até eles. Só que os monges achavam que esse efeito alucinógeno era demoníaco, e jogaram ao fogo.
Com isso a fumaça com cheiro inconfundível do café tomou conta do templo dos monges e agradou até os mais céticos.
Sem registros oficiais da origem do café, a única certeza é que ele surgiu na Etiópia neste ano.
Só em 1727 o café conseguiu chegar ao Brasil, quando o Tenente Francisco de Melo Palheta fez uma visita à família real da Guiana Francesa e conseguiu mudas da planta. Anos depois o Brasil se torna o maior produtor de café do mundo.
Mas ser o maior do mundo na produção de café teve um preço. Era necessário muita mão de obra pesada.
Esse foi um dos motivos do Brasil ter sido o país com maior número de escravos no mundo. Desde 1532 até 1888 nosso país teve mãos negras escravizadas.
A Fazenda São Luiz da Boa Sorte fica localizada no Vale do Café, um conjunto de 15 municípios que tiveram forte influência na produção de café entre os séculos XVIII e XIX.
No Museu do Café você também terá a oportunidade de descobrir todos os detalhes de como era a vida das pessoas escravizadas que lidavam com as fazendas de café.